Hoje, a coluna "A Médica e a Jornalista", da Anna Barros, retoma sob o ângulo cristão tema que abordei na última quarta feira: a tradição de São Cosme e São Damião, padroeiros e protetores dos médicos.
Acima a igreja dedicada aos santos em Igarassú (pernambuco), datada de 1535 e considerada a mais antiga do Brasil ainda em atividade.
Salve,
São Cosme e São Damião!
São
Cosme e São Damião eram gêmeos e médicos. Morreram aproximadamente em 300 D.C.
Tornaram-se santos por praticarem a medicina
sem cobrarem nada. São protetores dos médicos e dos microcirugiões, porque há
crenças de que fizeram as primeiras microcirurgias, mesmo que as mais
rudimentares, da história. Microcirugia é aquele tipo de cirurgia em que
há um transplante de tecido vascularizado de uma parte para outra do organismo.O
Centro de Referência é o Instituto
Nacional do Câncer, no Rio de Janeiro.
O
dia deles é 26 de setembro, data instituída pela Igreja Católica. Sua origem é
proveniente da Arábia, de uma família nobre. São cultuados pelas religiões
afro-brasileiras, que celebram sempre no dia 27 de setembro com a tradição de
entregar doces para as crianças, geralmente por promessas. Evangélicos e uma
ala mais radical da Igreja Católica pedem que seus fiéis não consumam os doces
dos saquinhos por causa da Umbanda e do Candomblé.
Cosme
e Damião foram martirizados na Síria, porém é desconhecida a forma exata como
morreram. Perseguidos por Diocleciano, foram trucidados e muitos fiéis
transportaram seus corpos para Roma.
Foram
sepultados no maior templo dedicado a eles, feito pelo Papa Félix IV (526-30),
na Basílica no Fórum de Roma com as iniciais SS – Cosme e Damião.
Há
várias versões para suas mortes, mas nenhuma comprovada por documentos
históricos. Uma das fontes relata que eram dois irmãos, bons e caridosos, que
realizavam milagres e por isso teriam sido amarrados e jogados em um
despenhadeiro sob a acusação de feitiçaria e de serem inimigos dos deuses
romanos.
Segundo
outra versão, na primeira tentativa de matá-los, foram afogados, mas salvos por
anjos. Na segunda, foram queimados, mas o fogo não lhes causou dano algum.
Apedrejados na terceira vez, as pedras voltaram para trás, sem atingi-los. Por
fim, morreram degolados.
Sempre
gostei de São Cosme e São Damião.
Sempre pedi a eles proteção em meus estudos
médicos e eles sempre me atenderam. Eles gostavam de crianças e isso também me
fascinava. Ofereço uma oração a eles no seu dia. E fico feliz que Pedro tenha
me pedido que falasse deles. Fica aqui na coluna a minha singela e pura
homenagem àqueles que exerceram seu ofício com amor e desprendimento.
Forte
abraço e até a próxima!
Anna
Barros
(Fonte: Wikipédia)
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